25 de fevereiro de 2012

cidade de Esperança; mãe esta sendo acusada de mata própria filha asfixiada



A delegacia da Polícia Civil de Esperança, no Agreste paraibano, investiga a ocorrência de um infanticídio, fato ocorrido no dia 14 passado, quando a mãe teria matado através de asfixia uma garota de dois anos.
O fato chegou ao conhecimento da polícia depois que a mãe, uma garota de 16 anos, ter contado ao padre da cidade em confissão, porque desde a morte da criança ela não estava se sentindo bem com a mentira, já que a menina foi enterrada como se tivesse sido vítima de uma convulsão.
O delegado da cidade de Esperança, Malon Casemiro, a adolescente teria confessado o suposto crime pela manhã ao padre da cidade, que se encarregou de levá-la ao Conselho Tutelar para esclarecer o ocorrido. Por volta de meio-dia, ela prestou depoimento na delegacia.
Segundo o delegado, a morte aconteceu no dia 14 de fevereiro. Conforme o depoimento da mãe, a criança tinha crises convulsivas com frequência e era acompanhada por médicos do Programa de Saúde da Família na cidade. Depois de mais um ataque epiléptico, a menina foi levada pela mãe ao médico e teria sido recomendada a voltar para casa e continuar administrando os remédios. “Ela disse que se sentiu angustiada e abalada com a situação e sufocou a menina com o travesseiro”, explicou Malon Casemiro.
Ainda em depoimento, a mãe teria dito que colocou a menina de volta na cama e fingiu que ela estava dormindo. “Foi o marido que percebeu que a filha estava fria e a levou de volta para o médico, que deu o atestado de óbito como se a causa fosse uma convulsão, possivelmente sem desconfiar que a menina possa ter sofrido violência”, disse o delegado.
Conforme o delegado, a adolescente passou mais de uma semana “amargurada” com a situação e resolveu contar ao marido, que recomendou que ela se confessasse com o padre da cidade. A mãe foi encaminhada pela manhã ao Conselho Tutelar, que a apresentou à delegacia.
O delegado ouviu depoimentos do marido da adolescente e de outras pessoas da família. Ele informou que também vai intimar o médico que assinou o atestado de óbito da criança para avaliar a necessidade de solicitar a exumação do corpo. O objetivo seria solicitar exames à Unidade de Medicina Legal de Campina Grande para confirmar se houve asfixia.
A Polícia Civil registrou um boletim de ocorrência circunstanciado e vai enviar o caso à promotoria de Esperança, que irá deliberar sobre a necessidade de internar a adolescente. Segundo Malon Casemiro, a mãe foi liberada porque, além de não haver abrigo provisório adequado na cidade, ela se apresentou espontaneamente.
 G1 PB e portal midia

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