30 de janeiro de 2013

Rebelião no presidio João Bosco Carneiro em Guarabira


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PORTAL MIDIA 
Nosso repórter Juka Martins conversou um dos apenados do João Bosco Carneiro durante a rebelião, que relatou o motivo do motim. Segundo o preso, todas as segundas-feiras eles ficavam no patio até às 19:00h e nesta segunda o diretor do presídio, sem qualquer explicação ordenou que às 16:00h eles se recolhessem, o que provocou a revolta de todos.
O preso disse que as celas 1,2,3,4,5,6 e 7 estavam todas reviradas, com as paredes derrubadas e que os tarados e dedos duros estavam amarrados, caso a polícia invadisse o local, eles seriam assassinados.
Ainda de acordo com o detento havia um preso morto.
Os apenados reclamam ainda que há alguns deles que já cumpriram suas penas, mas ainda continuam presos. Eles pediram para que o juíz das execuções penais, Dr. Gustavo, e o Padre Bosco, fossem até o presídio para negociar com os mesmos.
O Capitão Jales e o Comandante do 4º BPM falam sobre a rebelião e contam como estava o clima dentro do presídio.
Depois de mais de quatro horas de rebelião, a polícia começou entrar no presídio e resgatar os presos que eram feitos refém. O primeiro a ser socorrido foi Vando de Mocinha. Ele estava no isolado, mas os outros presos conseguiram fazer um buraco na parede da cela onde ele se encontrava, amarram o mesmo, colocaram colchões dentro da cela e atearam fogo. Foi quando a PM conseguiu entrar e, com muita dificuldade, fazer o resgate de Vando. Ele foi levado para a UPA, depois para o Hospital Regional de GUarabira e em seguida transferido para o Trauma da capital, em estado grave. Vando sofreu várias perfurações de espeto e queimaduras pelo corpo.
Outros detentos também foram resgatados pelos policiais e levados para os hospitais da cidade. São eles:
João Medeiros da Silva, de 52 anos;
Danilo da Silva Mousinho, 22 anos;
Genival Gomes da Silva, 44 anos;
André Mendes, idade não informada;
Bruno Bezerra Pinheiro, 22 anos – Foi transferido para o Trauma da capital.
Um óbito já foi confirmado. Trata-se de um detento identificado apenas como Marcelo. Uma viatura do GEMOL já foi chamada para fazer a remoção do cadáver.

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