Os donos das fazendas Sucupira, Piraqué e Miranda, todas localizadas no município de Rio Tinto, estão impedidos de entrar em suas propriedades e de colher a produção de cana de açúcar. As fazendas foram ocupadas por índios e pessoas que se dizem indígenas desde o dia 25 de agosto, que reivindicam o direito de posse das propriedades.
Nem mesmo o mandato de reintegração de posse, expedido há mais de 15 dias pelo juiz da comarca de Rio Tinto, Adeilson Nunes de Melo, foi capaz de devolver a propriedade aos seus donos.
De acordo com o presidente da Asplan, Raimundo Nonato, os produtores canavieiros paraibanos vivem um momento de muita aflição.
Segundo o proprietário da fazenda Sucupira, Carlos Heim, desde o dia 25 de agosto, data da invasão, que ele está impedido de ter acesso às dependências de sua fazenda.
“Além de cometerem um ato ilegal, essas pessoas, muitas delas pseudo-indígenas, ainda desrespeitam a lei sem o menor constrangimento”, argumenta Carlos Heim.
Ainda segundo Carlos Heim a alegação dos invasores de que as propriedades ocupam uma área que seria destinada a reserva indígena, não tem respaldo legal, já que não existe nenhum decreto presidencial que balize essa argumentação.
As outras duas fazendas ocupadas em Rio Tinto, a Piraqué e a Miranda, que também produzem cana de açúcar, pertencem ao produtor canavieiro Flávio Brandão e aos acionistas da Usina Miriri, respectivamente.
brejo.com
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