Arrecadação federal da Paraíba atinge R$ 281 milhões em maio

Apresentando a maior taxa de crescimento entre as regiões do país, a arrecadação federal na Paraíba atingiu R$ 281,6 milhões em maio, alta de 20,9% sobre igual período do ano passado. A Receita Fazendária, que inclui impostos e contribuições federais representaram 55% do total, enquanto as contribuições previdenciárias ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) somaram 45%. Já na comparação com o mês de anterior houve queda de 17,1%. O montante arrecadado em abril ficou em R$ 339 milhões, recorde para o período.

O destaque no cenário regional de maio da Paraíba foi a taxa de crescimento de 31,3% na receita Fazendária, que engloba os tributos como Imposto de Renda, IPI e as contribuições federais como CSLL e Cofins. A Receita Federal da Paraíba mostrou desempenho superior à média da 4ª região (27%) e ficou bem acima da taxa nacional (7,1%). O montante recolhido foi de R$ 157,3 milhões ante aos R$ 119,8 milhões de maio do ano passado. Já a Previdenciária também registrou alta mais modesta (9,09%), recolhendo R$ 124,3 milhões.

No acumulado de janeiro a maio deste ano, a arrecadação federal atingiu R$ 1,493 bilhão, crescimento nominal de de 28,15% em relação ao mesmo período do ano passado. O montante da receita de tributos (Fazendária) ficou R$ 884,6 milhões na receita fazendária, alta expressiva de 33,43% em relação aos cinco meses de 2010, enquanto a previdenciária recolheu ao INSS R$ 608,6 milhões, crescimento de 20,35%.

Para o delegado da Receita Federal em João Pessoa, José Honorato de Souza, a 4ª Região Fiscal, que é composta pelos estados de Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas, tem se destacado pelo “forte crescimento da sua arrecadação. Em maio, apresentou o melhor desempenho em termos de arrecadação Fazendária entre todas as regiões do Brasil. O crescimento da 4ª Região no mês de maio foi de 27% e no acumulado no ano de 29,4%. Na arrecadação Previdenciária, a 4ª Região também ocupa um lugar de destaque tendo apresentado, até o momento, a melhor taxa de crescimento da arrecadação acumulada, 19,2%, com o incremento de 14,2% em maio”, detalhou.

Nos primeiros cinco meses, as arrecadações de abril (R$ 339 milhões) e janeiro (R$ 317 milhões) lideram em volume absoluto, enquanto janeiro (41,5%) e março (40,3%) registraram as maiores taxas do ano, quando comparado ao montante do ano passado.
No país, a arrecadação de tributos federais cresceu 7,1% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O valor recolhido chegou a R$ 71,5 bilhões.

Em relação a abril, porém, há uma queda de 16,3% porque naquele mês há um aumento sazonal no recolhimento por conta do pagamento de impostos como o Imposto de Renda e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) trimestral. Um dos principais tributos que contribuiu para o aumento em relação ao ano passado foi o Imposto de Renda pessoa física, cujo pagamento subiu 57,5% em maio. As receitas previdenciárias no país foram responsáveis por R$ 20,9 bilhões em maio. No acumulado de janeiro a maio, as receitas previdenciárias somaram R$ 101,879 bilhões, alta real de 9,35% em relação ao mesmo período de 2010. No ano, o crescimento real da arrecadação (descontada a inflação do período) é de 10,7%.

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